Centro de Investigação e Transferências de Tecnologias Agrárias funciona a meio gás por falta de energia de rede nacional
Por conta disso, 3 anos depois da instalação deste centro no povoado de Chitsombelane, o laboratório e a unidade de processamento e certificação da semente ainda não funcionam devido a fraca qualidade da energia eléctrica.
Júlio Langa, coordenador do centro, disse que a um ano do fim do contrato com a empresa indiana a quem foi concessionada a instalação do empreendimento, residem duas preocupacoes:
- Avultados custos de operação
- Futura gestão da infra-estrutura.
Júlio Langa explicou que praticamente 50% da receita de processamento vai para compra de combustivel.
A Governadora de Gaza, Stela Pinto Novo Zeca, visitou o centro e assegurou que tudo está sendo feito para expansão da energia local, e anunciou a existência de alguns interessados na sua gestão, uma vez que de momento os custos são elevados devido ao funcionamento a gerador.
A governante deu a conhecer que o centro ainda não estava a operar dentro daquilo que era o esperado. Fez saber que em 2016 foi feito o teste de uma produção em grande quantidade produzindo-se arroz para a penitenciaria de Xai-Xai, e para 2017 foi colocado o desafio de duplicar a quantidade de arroz processado, que é o que está a acontecer.
Segundo Stela Pinto Novo Zeca, pretende-se que cada ano sejam multiplicadas as familias que estão a apostar no negócio de arroz, que a cada ano se melhore a capacidade de produzir para o consumo, e ainda para fornecer as outras provincias.
O Centro de Investigação e Transferências de Tecnologias Agrárias de Mandlakaze, está avaliado em mais de 3500.000 dolares americanos, crédito de um banco indiano.
Nos últimos 3 anos de funcionamento, o centro treinou mais de 1000 produtores contra 2000 previstos até 2018.
A fraca qualidade da corrente eléctrica influencia no normal funcionamento do Centro de Investigação e Transferência de Tecnologias de Mandlakaze.